Modelo Híbrido – Inovação e Eficiência – Integração das Metodologias Lean Six Sigma, Ágil, Design Thinking

 

Em um mundo cada vez mais complexo, tornou-se evidente que modelos tradicionais de gestão e excelência, não conseguem acompanhar a dinâmica evolutiva dos negócios, principalmente alavancadas pelo desenvolvimento tecnológico em escala e ritmo alucinante. Este novo contexto vem desafiando e instigando os profissionais a encontrarem uma forma disruptiva, inovadora, transformacional, as vezes até radical de incorporar novas metodologias e tecnologias para resolver problemas de forma ágil.

No entanto, essa busca por soluções diferenciadas e inovadoras trouxeram efeitos colaterais indesejados: o abandono de importantes lições aprendidas para a melhoria da eficiência dos processos, bem como o questionamento da validade de metodologias consagradas como o Lean Six Sigma. Esta situação tem causado desconforto entre os profissionais de melhoria contínua pela necessidade de adequarem e complementarem as metodologias de excelência operacional a serem mais versáteis, flexíveis e ágeis.

Em resposta a este desafio, através de um trabalho colaborativo de especialistas, foi desenvolvido o Modelo Híbrido com o objetivo de estabelecer um novo modelo de gestão capaz de integrar sinergicamente o Lean Six Sigma com o Design Thinking e Métodos Ágeis.

As abordagens oferecidas pelos Métodos Ágeis e Design Thinking trouxeram uma renovação aos modelos tradicionais de gestão focados na melhoria, como o Lean Six Sigma, que, com sua robustez metodológica e amplo escopo de ferramentas, tem servido de base para a construção eficaz da excelência operacional das empresas líderes de mercado nas últimas décadas.

Este novo modelo harmoniza diversas metodologias de forma a potencializar resultados e ganhos de projetos de melhoria e inovação com menor utilização de recursos e tempo. O desenvolvimento deste modelo foi norteado por um dos princípios dos métodos ágeis: “entregar continuamente valor para o cliente”.

No contexto do Modelo Híbrido, a prática deste princípio traz o desafio de estruturar projetos que durante todo o seu desenvolvimento entreguem melhorias e/ou inovação “continuamente”. Esta entrega de resultados e ganhos ocorre na medida que são executados ciclos iterativos de análise e realização ágil de melhorias em cada etapa do DMAIC.

O Modelo Híbrido não é uma nova metodologia, mas se encaixa como um guia orientativo para que tenhamos um ciclo de melhoria contínua do processo e demonstra que é possível integrar “antigas” e “novas” metodologias, não esquecendo da origem e dos fundamentos de todas elas. O Modelo Híbrido é a caixa de ferramentas para atender à tríade do equilíbrio do negócio: menor tempo, alta qualidade e baixo custo, onde é possível navegar, por exemplo, dentro de um projeto DMAIC com ações que melhorem o processo utilizando um mindset agile com entregas de valor em todas as etapas e não somente na etapa de improve.

Percebemos grandes mudanças e aceitações em relação a essa mistura e adaptações das metodologias na prática dentro dos projetos de melhoria contínua com os quais trabalhamos. Essa evolução dentro dos projetos foi como um reflexo de mudança cultural baseada na necessidade do mercado e, obviamente, dos clientes. Com certeza, nossas experiências ainda transformarão esse modelo em algo cada vez mais robusto e maduro. O grande desafio é a colaboração entre as especialidades, e o mundo corporativo precisa aproveitar e reconhecer cada especialidade por meio de um Modelo Híbrido, sabendo utilizar cada ferramenta/metodologia com sabedoria, eficiência e de forma inovadora para solucionar problemas cada vez mais complexos.

Parte superior do formulário

Certificação Internacional

Fica evidente, portanto, a urgência de se ampliar as competências organizacionais, tornando-as “ambidestras”, ou seja, efetivando a construção da excelência operacional a partir da prática simultânea da melhoria contínua e da inovação.

Neste sentido, fica claro a necessidade de as empresas qualificarem seus profissionais, de forma robusta e estruturada, seguindo o modelo de especialistas Yellow Belt, Green Belt e Black Belt, a estarem habilitados para aplicarem uma nova visão integrada proporcionada pelo modelo híbrido, promovendo a inovação e melhoria da eficiência nos seus projetos.

As regras para capacitação e certificação no Modelo Híbrido continuam as mesmas, dentro do escopo Yellow Belt, Green Belt e Black Belt, envolvendo a participação no treinamento e coaching durante o desenvolvimento e conclusão do projeto.

Como próximo passo para ampliar sua qualificação, os profissionais têm a possibilidade de obter a certificação internacional pela EXIN/LSSA, como Agile Scum, Green Belt e Black Belt.

Esta qualificação habilita os profissionais a atuarem como agentes de mudança num alto grau de desempenho, passando a ser referência no mercado e reconhecimento internacional, e o mais importante, gerando excepcionais resultados de negócios para as empresas em que atuam.

__________________________________________________________________

Autores do Artigo: Adelio Pereira, Clovis Bergamo Filho e Luis Oliveira.

 

ReferênciaS bibliográficas: Modelo Híbrido: Evolução na Gestão Empresarial Para Eficiência e Inovação ágil.  e (www.modelohibrido.com.br)

Para maiores informações sobre as Certificações Internacionais EXIN LSSA (todas em português!), acesse os link: